terça-feira, novembro 22, 2011

Folgas e almofadas



Prossegue a novela...


O Ministro das Finanças, o Primeiro Ministro e o Governo em geral garantem que não há folgas nem almofadas para salvar pelo menos um subsídio dos funcionários públicos e pensionistas.


O PS pela voz do seu líder, o seguro Seguro, afirmam peremptoriamente que existem folgas nos "estruturas intermédias do Estado", nos "juros da dívida" e nas "comissões cobradas pela Troika.


Os comentadores e analistas dividem-se consoante a sua área ideológica seja de esquerda ou de direita, keynesianos ou neoliberais, e ficamos na dúvida. Pensava eu que números e contas não davam azo a resultados divergentes.


Na realidade penso que a grande almofada existe e do lado do Governo que conta com uma recessão mais profunda que os 3% negativos do PIB anunciados, prevê uma diminuição da maior parte das receitas fiscais e, portanto, joga pelo "seguro". Outra interpretação possível é a de que com tanta vontade de serem os bons alunos da Europa estarem empenhados em obter um défice melhor do que o acordado com a troika para 2012 (na ordem dos 4%).


Seja como for o "doente" (Portugal) arrisca-se a morrer (falir) da cura (austeridade) e não da doença (desiquiíibrio das contas).



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