segunda-feira, fevereiro 25, 2013

O "de" e o "da"

A história da lei de limitação de mandatos consecutivos dos presidentes de câmara municipal e de junta de freguesia publicada com a troca de dois "da" por dois "de" é um excelente barómetro da qualidade do "pessoal" político que vagueia pelas fileiras dos partidos do arco do Poder à espera de ser incluído nas listas eleitorais.
Os deputados de 2005 (?) aprovaram a lei sem saberem (ou sabendo bem demais) a diferença entre a preposição e a forma contraída da mesma com o artigo definido.
Discute-se agora o espírito da lei quando o que interessa é aquilo que nela está escrito.
Há quem pretenda apurar responsabilidades (A. J. Seguro): a I. N. C. Moeda já veio dizer que se limitaram a uma correção automática do texto autorizada por lei. Pelos vistos os deputados escreveram coisa diversa do que queriam fixar na lei e os tipógrafos corrigiram. Deviam estar agradecidos. Eu fico quando me enganoe alguém me corrige, mas eu não sou deputado nem político.
Faz falta uma pitada de humildade e um pouco mais de atenção ao que se faz.
 

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