Os novos Miseráveis
O Governo quer mostrar que bate o pé à Troika.
Fartou-se de anunciar que era preciso cortar 4 mil milhões para agora mostrar que não aceita mais cortes. É uma tentativa de aproximação à contestação popular das manifes de 2 de Março.
Passos Coelho encarregou Paulo Portas de negociar com a Troika.
Os troikanos quer mais cortes de pensões e ordenados da Função Publica (3 a 7%). Mais cortes significariam mais recessão e menos receita fiscal. Por outras palavras o agravamento da "espiral recessiva".
Um dos objetivos mais queridos dos neoliberais consiste em obter a competitividade à custa da redução salarial. Uma parte da economia é mercado interno. Mesmo as empresas exportadoras precisam de vender também para o mercado interno. Avizinha-se um desastre, ainda por cima, anunciado.
Camelo velho não muda de políticas macroeconómicas.
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