sexta-feira, novembro 29, 2013

Exames aos professores sem vínculo ao Estado

37.000 professores sem vínculo ao Estado, ou seja, não efetivos, vão agora submeter-se a um exame (na prática são dois: um geral e outro da especialidade) que comprove a sua aptidão para as funções docentes.
Em teoria, se o mesmo se exige para outras profissões com semelhante nível de exigência técnica (advogados, médicos...) por que não aceitar o mesmo para os docentes?
Há muitas diferenças.
Nas outras profissões há uma ordem profissional que se encarrega da realização de tais provas e portanto faz a seleção dos candidatos a entrar no seu exercício. Os professores não têm ordem profissional. Culpa deles próprios, dos sindicatos, de sucessivos governo e até da Troika que acha que não precisam duma ordem.
Nas outras profissões esse exame é feito antes de o candidato começar a exercer a profissão, no caso dos professores encontramos pessoas com 14 anos de exercício da docência (e até mais) que foram avaliados anualmente pelas várias escolas onde trabalharam a serem agora submetidos à prova.
Não faz sentido.

Se calhar até faz do ponto de vista financeiro:
37.000 x (€20 + €15) = ...
menos €300 vezes o nº de professores corretores que se desconhece.
 

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