terça-feira, outubro 29, 2013

Ralações com Angola

Machete rebaixou-se a sugerir um pedido de desculpas e de nada adiantou.
Os EUA, França e Brasil podem investigar altas figuras do estado Angolano que Angola nada diz.
Com Portugal falam alto e retaliam.
Depois do Presidente José Eduardo dos Santos anunciar o fim de algo que ainda nem começou (a parceria estratégica com Portugal) os empresários portugueses em Angola começaram a sentir "dificuldades" no seu relacionamento com o estado angolano.
O Expresso noticiou que o Governo de Portugal pediu a intermediação de Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia. Acho pouco. Talvez o Papa Francisco...
Tudo depende do que estamos a falar.
Se consideramos Angola e Portugal dois estados independentes e democráticos então tem de haver respeito mútuo pela independência das suas instituições. É que em Portugal o Ministério Público é independente do poder político. Isto não significa que se devam aceitar as violações do segredo de justiça, nisso os angolanos têm toda a razão, é um podre que deveria envergonhar-nos perante o exterior. Cá dentro temos de aguentar, não temos outro remédio. Sucessivos governos revelaram-se impotentes para acabar com um segredo que quase ninguém respeita ou então arranjar mecanismos para responsabilizar e punir quem o viola. Assim é que não!

   Portugal e Angola estão condenados a entenderem-se. Os investimentos de um país no outro e a balança comercial assim o determinam. Não vale a pena gastar energias com picardias que não conduzem a lado algum. O respeito mútuo entre estados soberanos resolverá qualquer constrangimento atual ou futuro. É preciso deixar de lado eventuais complexos de ex-colonizador ou de ex-colonizado.
   

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