terça-feira, outubro 08, 2013

Mutualização da dívida (eurobonds)

Passos admite que uma solução deste tipo (mutualização da dívida) é possível de acontecer, contudo, acentua que seja qual for a solução aceite pelos países europeus, isso também significa “uma automática centralização do poder político e decisório nas instituições europeias em detrimento dos órgãos representativos nacionais”. “Não gozaremos certamente de mais autonomia para efetuar as nossas próprias escolhas nacionais.”
iOnline de 8/ 10/ 2013
Os "eurobonds" voltaram à ribalta.
A Alemanha podia ter enveredado por essa solução logo quando estalou a crise nos países periféricos mas preferiu deixar-nos pagar pelos erros próprios (má gestão, corrupção, endividamento, bolhas imobiliárias...) e pelos erros de outros (crise do subprime nos EUA).
Mudaram-lhes o nome para "mutualização da dívida".
É provável que depois de "saneada" a situação financeira dos países do Sul a Alemanha já queira essa solução.
Passos Coelho diz que tal caminho implicará uma centralização do poder europeu.
Qual é o problema?
Se os estrangeiros nos governarem melhor do que os maus políticos portugueses dos últimos 20 anos não valerá a pena experimentar? Se formos governados a partir de Bruxelas ou Estrasburgo não haverá sujeição aos ciclos eleitorais logo evitar-se-á o despesismo eleitoralista. Não sei se ainda nos lembramos dos 3% de aumentos aos funcionários públicos em 2009 dados por Sócrates já com o país a caminho do precipício.
Escolhas nacionais?
Para fazer asneiras do género das SCUTS, das PPPês, das rotundas desnecessárias, das fontes com música e cores, prefiro escolhas europeias!

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