terça-feira, dezembro 10, 2013

PPC e o pensamento mediano



"Qualquer ideia que se pretenda vender ao país de que o Governo está a impor um sacrifício exagerado aos portugueses e, em particular, aos funcionários públicos, que era completamente dispensável se tivéssemos a coragem de ir buscar o dinheiro aos ricos, pressupõe uma mentalidade que julgava já afastada do pensamento mediano em Portugal"
Pedro Passos Coelho
                                                                       1º Ministro de Portugal
(Entrevista ao Jornal de Negócios)

O fulano governa o país e não o conhece.
Isto nem sequer faz parte de um determinado tipo de pensamento seja ele mediano, superior ou inferior, é dito por comentadores, pensadores e ex-governantes da área de pensamento da social-democracia (se é que tal vertente ainda existe?) e do centro-direita. Diz até a esquerda dita de extrema que este governo é forte com os fracos e fraco com os fortes.
Será cobardia política?
Talvez, mas seguramente que é para não prejudicar os amigalhaços que lucram com esses negócios. Ah, pois, não se pode mexer nos contratos assinados anteriormente, ai não que não se pode...
Quando se afirmou que se queria ir além do que a Troika exigia é claro que se pode falar de exagero nos sacrifícios.
Neste país os que falam da fome, das necessidades e dos rendimentos dos pobres são aqueles que nunca tiveram de escolher entre pagar a renda da casa ou aviar medicamentos na farmácia... São aqueles que cospem na  cara dos necessitados ao afirmarem sem qualquer pudor que se podia baixar o ordenado mínimo e que há muitos preguiçosos s receber apoios sociais.

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