Miró
A semana passada foi dominada pelo debate em volta dos 85 quadros de Joan Miró pertencentes ao BPN e agora nas mãos da PARVALOREM que representa o Estado na intervenção no malogrado banco.
Depois de injetar vários milhares de milhões de euros num monumental "buraco" é natural que o Estado queira recuperar o que puder e que para isso promova a venda das obras.
O que é não normal é que o Estado não cumpra as regras que impõe aos privados no que respeita á exportação de obras de arte.
Também me parece estranho alguém ter decidido vender os quadros há dois ou três anzos e ninguém do Governo saber de nada a tempo de evitar a humilhação nacional que representa ter a venda cancelada pela leiloeira Christies.
Só conheço dois museus Miró: o de Barcelona e o da Fundação Miró em palma de Maiorca. A oportunidade de ter um 3º museu Miró no antigo Pavilhão de Portugal na Expo seria interessante. O custo das obras oscilaria entre os 32 milhões e os 80 milhões de euros, ou seja, o mesmo que um troço de auto-estrada entre duas áreas de serviço. Um gasto incomportável nas palavras do Primeiro Ministro. O edifício da antiga Expo 98 já lá está (não é preciso comprá-lo) e sem uso ameaça degradar-se.
1 Comments:
Boa ideia. Aliás, optima ideia.
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