segunda-feira, maio 06, 2013

Quem paga a crise? São sempre os mesmos...

A extrema-esquerda dos anos 80 tinha um slogan curioso: "Os ricos que paguem a crise!" Era preciso haver ricos em número  e com riqueza suficiente, e depois arranjar uma forma de os pôr a pagá-la.
Este governo parece seguir uma adaptação do género "A classe média, os reformados e os funcionários públicos que paguem o resgate à Troika".
Gaspar engana-se nas contas, não faz mal, pagam os funcionários com cortes adicionais.
A Segurança Social não é sustentável (sucessivos governos do "arco do poder" descapitalizaram-na ao longo dos anos), cria-se uma taxa de "solidariedade". Será constitucional? Isso agora não interessa nada (como dizia a apresentadora Teresa Guilherme do Big Brother).
O défice derrapa, despedem-se funcionários (20.000 ou 30.000). O Estado, desta forma, contribuirá com mais algumas décimas para a já negra percentagem de desempregados.
O ano da recuperação? Na narrativa do Governo já foi 2013, alguém se lembra (?), agora já se fala de 2015...