O caso Strauss-Khan
Sempre desconfiei que a "alegada violação" era uma armadilha montada pela Secreta Francesa. Talvez por ter passado pela experiência da entrada de uma empregada guineense no quarto do hotel de Lanzarote onde passava férias que me descompôs em francês por não ter ouvido bater na porta e não ter o "Please Do Not Disturb" pendurado. Claro que lhe expliquei que no duche não podia ouvir as ténues pancadinhas na porta e que não era responsável pelo hábito de filhos de outros hóspedes se divertirem a tirar os avisos...
Sabe-se agora que a "menina" Diallo era visita de outra suite no mesmo piso do Hotel Sofitel ocupada por agentes franceses que brindaram com champagne a prisão do ao momento Presidente do FMI.
É claro que Monsieur DSK, apesar da idade, está sempre pronto, seja à saída do duche ou numa entrevista a uma jovem jornalista. Comportamentos previsíveis facilitam a montagem de armadilhas, mas a grande questão é "ao ponto a que isto chegou!!!"
Os mercados financeiros e as agências de rating derrubam governos legítimos, Merkhel e Sarkozy "cozinham" os dois o que bem entendem para os outros países da UE comerem, secretas de países democráticos "eliminam" opositores incómodos, polícias à paisana infiltram-se em manifestações para criar incidentes e justificar a violência dos polícias fardados...