domingo, julho 29, 2007

Outra vez o Sr. Alberto

O Senhor da Madeira voltou a fazer das dele. Desta feita acha que o facto de na sua região ter ganho o Não no Referendo sobre a I.V.G. (Interrupção Voluntária da Gravidez), vulgo "aborto", o autoriza a vedar às grávidas da sua ilha a hipótese de recorrerem aos hospitais para realizar o dito aborto nas condições fixadas na lei. Alega falta de verbas para o efeito. Assim sendo as ditas mulheres teriam de se meter num avião e vir ao "Contenente" dos "cubanos" para realizarem o aborto.
Soube-se entretanto que o dispêndio com a IVG na Madeira é uma fracção (1/4 ?) do subsídio concedido ao rally da Madeira. O Presidente da República interveio a pedir que o assunto seja tratado como qualquer outro de saúde pública. Acho bem. Não sei se desta feita o Sr. Alberto lhe chamará bêbado como fez quando ele era 1º Ministro...
Já estamos habituados às diabruras do Sr. Alberto (e o problema se calhar também é esse) mas a Região Autónoma tem de aplicar as leis da República que por definição são universais e qualquer aluno do 1º ano de Direito sabe o que isso significa.

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segunda-feira, julho 16, 2007

Cuidado com o Planeta

No passado dia 7 de Julho aconteceu o "Live Earth", mais um daqueles espectáculos de música à escala planetária, em várias grandes cidades como Londres, Sidney, Cidade do Cabo... com discurso de Al Gore e tudo. Gastaram uma enormidade de energia para aquele show de um dia inteiro, mas era uma por boa causa, disseram.
Todos podemos fazer qualquer coisa pelo Planeta. Desde a garrafa de água no autoclismo, à substituição das lâmpadas normais pelas de baixo consumo, a compra de um carro híbrido, o uso da bicicleta em percursos curtos, evitar impressão desnecessária de documentos... No entanto aquilo que observo à minha volta são comportamentos completamente em sentido contrário disto. Pior ainda, gozam com aqueles que demonstram preocupações ambientais. Há tempos estava a separar o lixo e um daqueles alarves de barriga inchada e pála do boné descaída sobre os olhos néscios, declara alto e bom som para mulher e filhas pequenas ouvirem:
"Olha, olha, eu que estava bom para isto, separar o lixo pra quê, os gajos despois ajuntam tudo outra vez!..." Confesso que não gosto da palavra gajo, mas aqui o "gajo" só não separa mais porque os autarcas da região amais os gajos que gerem as empresas de reciclagem ainda não acordaram para a necessidade de separar e reaproveitar por exemplo o óleo alimentar depois usado na produção de biodiesel como se faz em Sintra. Deve ser por andarem em carros de alta cilindrada adquiridos com as taxas que todos nós, munícipes, pagamos! Apesar de tudo o néscio do boné tem mais desculpa porque a ignorância e a estupidez sempre andaram de mãos dadas, a ignorância e os altos salários é que não.

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